O Ministério Público Federal de Minas Gerais pediu a liberação da Fosfoetanolamina como suplemento alimentar. No entanto, a ANVISA afirma que nenhuma empresa protocolou o registro para a substância.
Entenda o caso da Fosfoetanolamina
A Fosfoetanolamina, conhecida como pílula do câncer, vem sendo foco de debate. Foi descoberto, através de pesquisas, que essa substância possui ação anticancerígena.
Por isso, em 2016, foram iniciados testes clínicos com pacientes, pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. No entanto, em 2017, a pesquisa foi suspensa devido à ausência de efeitos clínicos relevantes.
Mesmo assim, o MPF pediu que a substância fosse liberada para a comercialização, como suplemento alimentar.
Posição da ANVISA
A ANVISA afirmou que não está impedindo que a Fosfoetanolamina seja comercializada. Apenas não houve a liberação porque nenhuma empresa protocolou o pedido. Além disso, é preciso que sejam garantidas as boas práticas da indústria, evitando contaminação e medicamentos falsos.
Mesmo depois de liberada para comercialização, não poderá ser feita nenhuma propaganda que vincule esse composto com efeitos terapêuticos.
Fonte: G1