De acordo com um levantamento feito pela Defensoria Pública da União, de Janeiro de 2016 a 10 de agosto de 2018, o Rio de Janeiro perdeu 48% das vagas de consultas para pacientes oncológicos.
As instituições federais tiveram uma diminuição de 5,8 mil funcionários. Enquanto isso, a fila para consultas, tratamento e cirurgias já possui mais de mil pessoas.
Esses dados são referentes ao Hospital Federal de Bonsucesso; Hospital Federal do Andaraí; Hospital Federal Cardoso Fontes; Hospital Federal de Ipanema; Hospital Federal da Lagoa; Hospital Federal dos Servidores do Estado; Instituto Nacional do Câncer e Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.
O Hospital do Bonsucesso é o que se encontra em pior situação. Faltam profissionais, recursos e materiais para realizar os atendimentos, além de superlotação da área de oncologia, de acordo com o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, CREMERJ.
Apesar de haver uma lei – Lei dos 60 dias – que determina que os pacientes tem direito a iniciarem seu tratamento após, até 60 dias, do diagnóstico do câncer, ela não está sendo cumprida.
O Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde, após a liberação dos dados alarmantes sobre a situação da saúde pública no RJ, liberou a realização de 20 novos contratos para a oncologia nos hospitais federais.