O Ministério da Saúde anunciou, durante o Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública, a inclusão de dez novas práticas integrativas no SUS. Agora, ao total, são 29 tipos de terapias que tem como objetivo prevenir e curar diversas doenças. Além desse anúncio, será divulgado uma portaria definindo as diretrizes e formas de implantação de procedimentos que eram oferecidos de forma experimental.
A estimativa é que 5 milhões de pessoas participem dessas práticas no SUS, a cada ano.
Além de prevenir e curar doenças, essas atividades são muito buscadas por pacientes em tratamento contra o câncer e por pacientes com câncer metastático, pois podem amenizar sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
No entanto, o Conselho Federal de Medicina critica essa decisão, já que essas terapias não tem a sua eficácia comprovada cientificamente.
As terapias incluídas no SUS foram:
Apiterapia: utiliza produtos produzidos por abelhas, como mel, própolis e apitoxina.
Aromaterapia: utiliza os óleos essenciais para promover o bem estar e saúde.
Bioenergética: terapia que percebe o paciente como todo, incluindo doença, sofrimento e sentimentos. Ajuda a liberar as tensões do corpo e facilita a expressão de sentimentos.
Constelação familiar: ajuda a identificar bloqueios emocionais de gerações ou membros da família.
Cromoterapia: utiliza as cores nos tratamentos das doenças com o objetivo de harmonizar o corpo.
Geoterapia: utiliza a argila com água para ferimentos, cicatrização e lesões.
Hipnoterapia: ajuda a encontrar e modificar comportamentos indesejados.
Imposição de mãos: utiliza o contato das mãos para promove bem estar, diminui estresse e ansiedade.
Ozonioterapia: utiliza os gases oxigênio e ozônio para promover melhoria de diversas doenças. Usado na odontologia, neurologia e oncologia.
Terapia de Florais: utiliza essências florais para auxiliar no equilíbrio e harmonização do indivíduo.
A reflexão que fazemos é: Se há verba para contratar novos profissionais que praticarão no SUS as tais novas práticas integrativas, por que não há verba para ampliar o acesso e o diagnóstico de pacientes oncológicos? Achamos no mínimo ,uma contradição.
Fonte: Portal do Ministério da Saúde.