Ao receber o diagnóstico de câncer de mama, é normal que a mulher fique preocupada com sua fertilidade, principalmente se ela for jovem, o que infelizmente é cada vez mais comum. A notícia também pode abalar um casal que tem planos de ter filhos.
A doença e os efeitos colaterais do tratamento podem causar impactos bastante negativos na fertilidade feminina (algumas mulheres têm dificuldades ou não conseguem engravidar depois do câncer). Porém, isso não é uma regra, afinal há aquelas que engravidam normalmente – algumas até com facilidade – após a cura. Por isso, cada paciente tem suas particularidades.
Acompanhe neste artigo mais informações sobre o tema e entenda como resguardar a reprodução da mulher mesmo com um diagnóstico de câncer de mama. Boa leitura!
Como manter a fertilidade feminina?
O método de preservação da fertilidade feminina para pacientes com câncer de mama é bastante conhecido na área da saúde: trata-se do congelamento de óvulos ou de embriões. A coleta e o tratamento para garantir a fertilização demoram, em média, de 12 a 15 dias. Além disso, o procedimento deve ser realizado antes do início dos recursos terapêuticos contra a doença.
A partir desses cuidados, a mulher pode seguir sua terapia com mais segurança, sem se preocupar com os futuros planos de engravidar. Os óvulos ou embriões ficam congelados e armazenados até que a paciente esteja pronta para ser mãe, quando o material coletado é descongelado e implantado no útero, com grandes chances de gerar a gravidez.
Quando engravidar?
Para mulheres que desejam engravidar e não tiveram câncer de mama, naturalmente, já é recomendado que façam alguns exames para se certificar de que a saúde está em ótimas condições. Então, se esse cuidado é requerido daquelas que não tiveram essa doença, quem venceu essa enfermidade grave precisa ter uma atenção ainda maior.
O recomendado é iniciar o planejamento da gravidez após cinco anos do tratamento de câncer de mama para evitar o risco de a doença voltar. Contudo, em alguns casos, esse tempo pode ser reduzido para até um ano depois da cura; o que determina esse intervalo entre o fim do tratamento até a tentativa de engravidar são as circunstâncias de cada caso.
Os médicos oncologista e ginecologista devem avaliar a paciente individualmente para determinar, junto a ela, quando será mais seguro iniciar o processo de reprodução. Se a mulher tem esse interesse, é fundamental que converse com os profissionais da saúde abertamente para se aprofundar nas recomendações.
Neste artigo, você conheceu detalhes sobre a preservação da fertilidade diante do diagnóstico de câncer de mama. Se a mulher tem o desejo de ser mãe, esses cuidados aumentam significativamente a vontade de ela retomar a sua vida e ter confiança para realizar o sonho da maternidade. Contudo, para elevar as chances de uma reprodução de sucesso, é essencial seguir os cuidados e contar com uma boa equipe médica.
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