Nos últimos anos, a relevância da pauta “feminismo” só cresce. Em 2018, a palavra foi uma das mais procuradas no Google. No entanto, quem conhece minimamente o assunto sabe que ele nasceu séculos atrás, na Europa, com a luta feminina pelo direito ao voto, à educação, ao trabalho e divórcio.
Aliás, a expressão “luta feminina” é quase um sinônimo do feminismo, que nada mais é que um movimento social e político cujo principal intuito é garantir igualdade de direitos para mulheres e homens, conquistando, assim, sua emancipação e autonomia na sociedade.
Antes de entender mais sobre o que é ser feminista, precisamos falar sobre quais atitudes estão por trás dessa ideia e por que ela é mais necessária que nunca. Leia mais a seguir!
Como o movimento começou?
No século XVIII, um grupo de mulheres organizou-se e propôs uma resposta à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, na França. Essa resposta era uma versão feminina, defendendo o direito de acesso às instituições políticas e ao voto. Anos depois, a líder do movimento, Olympe de Gouges, foi guilhotinada.
No entanto, sua morte não levou suas ideias, que continuaram vivas e foram ganhando força com o passar do tempo. Cem anos depois, o voto feminino foi aprovado no Reino Unido.
Quais são as fases do movimento?
A luta feminista teve alguns marcos históricos e, naturalmente, aconteceu de formas diferentes em cada país. Inicialmente, além do direito ao voto, as mulheres lutavam por educação e pela abolição da escravatura feminina.
No Brasil, por exemplo, onde elas conquistaram direito ao voto há menos de cem anos (em 1932), as pautas mais recorrentes eram a legalização do aborto, o combate aos papéis sociais impostos (como ser dona de casa e não poder trabalhar fora) e a violência sexual.
A partir da década de 90, com todas as mudanças político e socioeconômicas pelas quais o mundo estava passando, o movimento feminista também amadureceu, e as questões de gênero sobressaíram-se, faceando uma das ideias mais associadas a ele, que é o “meu corpo, minhas regras”.
O que é ser feminista?
Para aderir a esse movimento, é preciso, antes de tudo, identificar-se com a causa. Uma mulher feminista não deseja superioridade, é a luta pela igualdade que a motiva a fazer parte. Ela entende que isso vai desde combater um discurso machista até ganhar o mesmo salário que um homem na mesma posição.
Falando em mercado de trabalho, é ele que concentra algumas das principais desigualdades que a luta feminista combate. Não só entre salários, mas os cargos de gestão ocupados por mulheres são significativamente inferiores. Isso se reflete em diversas áreas de trabalho.
Outro tópico essencial é o combate à violência contra a mulher e ao feminicídio. Os números por trás desses crimes são assustadores – principalmente no Brasil. Eles evidenciam a importância desse movimento e de quão relevantes são as pautas defendidas. A luta não é só por direitos, às vezes,, é pela sobrevivência de mulheres que vivem em situação de desrespeito e opressão.
Agora que entende melhor sobre o que é ser feminista, o que acha de se engajar na defesa dos direitos femininos, compartilhando este post nas suas redes sociais? Esse debate é essencial para construir uma sociedade mais justa para todos e todas!