Depois do tratamento para câncer de mama, grande parte das pacientes se deparam com um novo desafio: voltar ao mercado de trabalho. Devido à dificuldade de reinserção, muitas têm encontrado no empreendedorismo a oportunidade perfeita para voltar à ativa e ganhar dinheiro. Aliás, é a chance de transformar aquele hobby em profissão, se reinventar e ser dona do próprio negócio.
Para isso, o ideal é sair da informalidade. Mas será que vale a pena ser MEI? O Microempreendedor Individual é o tipo mais simples de empresa que o governo disponibiliza atualmente, e várias pessoas têm aderido a ele em virtude dos benefícios que oferece. No entanto, há situações em que essa opção não é a melhor.
Quer saber o que é mais vantajoso para o seu caso? Então acompanhe este post!
Mas, afinal, o que é MEI?
MEI é a sigla para Microempreendedor Individual, uma categoria que compreende a pessoa jurídica que trabalha por conta própria, geralmente sozinha e que tem um pequeno negócio. Ela surgiu com o objetivo de atender a uma parcela da população que trabalhava na informalidade, como artesãos, manicures, costureiras, cabeleireiras, revendedores de produtos, confeiteiras, entre outros.
Para ser MEI, não é preciso pagar taxa de registro, os impostos são bem mais baixos e a burocracia é bastante simplificada se comparada à abertura de uma empresa que opte por outra modalidade.
Quais são os benefícios?
Ao se inscrever no MEI e ter um CNPJ, o autônomo passa a trabalhar na formalidade. Consequentemente, obtém diversos benefícios, como a possibilidade de emitir notas fiscais, acesso a crédito com melhores condições para investir no negócio, recebimento de benefícios da previdência (INSS), como salário-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria.
Por ser uma empresa, também poderá assinar contratos com transportadoras, negociar preços melhores com fornecedores, receber pagamentos por meio de máquinas de cartão e participar de licitações. Outro ponto positivo é a possibilidade poder contratar um funcionário.
Em contrapartida, é preciso pagar mensalmente o DAS/MEI (Documento de Arrecadação do Simples Nacional — Microempreendedor Individual), cujo valor é de aproximadamente R$ 60. Todas essas vantagens são excelentes oportunidades para impulsionar o seu negócio ou começar um do zero!
Quem pode ser MEI?
Para ser um microempreendedor individual, é preciso se enquadrar nas seguintes regras:
- exercer alguma das 466 atividades listadas no site MEI fácil;
- ter acima de 18 anos de idade;
- não ser administrador, sócio ou titular de outra empresa;
- ter um faturamento anual de, no máximo, R$ 81 mil.
Então, se a sua atividade consta na lista e você se encaixa nos requisitos acima, certamente pode solicitar a formalização do seu negócio por meio do MEI.
Vale a pena ser MEI?
Como você viu, há muitas vantagens em se tornar um autônomo. Mas. para descobrir se, no seu caso, realmente vale a pena ser MEI, é preciso levar em consideração principalmente a sua atividade e o seu faturamento. Muitas pessoas acham que o fato de poder ter apenas um funcionário e de o rendimento anual não poder ultrapassar R$ 80 mil é uma limitação.
Contudo, precisamos ponderar que ser MEI pode ser apenas o ponto de partida para um empreendimento maior. Além disso, os benefícios que essa modalidade oferece são os mais propícios para o crescimento de um negócio.
E então, já se convenceu de que vale a pena ser MEI? Para se inscrever, o ideal é contar com um profissional especializado. Isso agilizará o processo e evitará erros na formalização da sua atividade.
Nós, da Fundação Laço Rosa, podemos ajudar você a se recolocar no mercado de trabalho e a começar o seu negócio. Quer saber como? Entre em contato conosco e tire suas dúvidas!