Você já parou para pensar na relação entre amamentação e câncer de mama? Infelizmente, essa doença atinge mulheres de qualquer idade (inclusive na juventude) e em qualquer momento de suas vidas, até quando estão em gestação ou têm bebês em fase de aleitamento materno.

Essa é uma realidade assustadora para as novas mamães, que precisam lidar com uma série de coisas ao mesmo tempo. Por isso, preparamos um artigo para responder as principais dúvidas sobre esse assunto e mostrar que é possível conciliar um bom tratamento com os cuidados com o seu bebê.

A seguir, discutiremos sobre a possibilidade de amamentar durante o tratamento do câncer e muito mais. Continue a leitura!

Mulher com câncer de mama pode amamentar?

A amamentação é uma das práticas mais benéficas para a mamãe e para o bebê. Ela promove mudanças positivas no corpo da mulher, ajuda no fortalecimento do sistema imune da criança e promove a criação de laços indestrutíveis entre as duas partes.

No entanto, como isso pode acontecer quando a mãe passa por um período com câncer de mama? A resposta é: a doença, em si, não é um impedimento para a realização do aleitamento. Não há nenhum risco, nesse caso. O bebê não ficará doente e poderá usufruir de todos os benefícios que o leite materno traz para a sua saúde. Por isso, fique tranquila!

É possível amamentar durante o tratamento?

Aqui, a situação muda um pouco de figura. Primeiro, em relação à mastectomia: caso a mulher tenha passado por uma mastectomia radical, ela não poderá amamentar por restrições anatômicas. Afinal, as mamas foram retiradas e não há a produção de leite nas que foram reconstruídas.

Outro impedimento é, muitas vezes, a realização de quimio ou radioterapia, além de outros tratamentos medicamentosos. Nesse caso, é recomendado suspender a amamentação para evitar que essas substâncias cheguem até o bebê pelo leite. Sendo assim, a amamentação não é uma prática recomendada durante o tratamento do câncer de mama, que é feito com substâncias que podem prejudicar o bebê.

Como fica a amamentação após o tratamento?

Novamente, isso depende. Tecnicamente, não há nenhum impedimento e, após um certo tempo, será possível realizar a amamentação normalmente. No entanto, cada caso é único e é preciso que a mulher seja devidamente avaliada pela equipe responsável para ser liberada a amamentar.

No entanto, em grande parte das vezes, a amamentação após um certo tempo de finalização dos tratamentos é completamente possível. Sempre converse abertamente com seus médicos e busque uma alternativa que seja saudável para você e para o bebê. Dessa forma, a resposta é: depende. Cada caso deverá ser avaliado individualmente, mas é bem provável que a amamentação seja liberada nessa etapa de sua vida.

Como podemos ver, a relação entre amamentação e câncer de mama é algo bem delicado. O maior problema está, nesse caso, nos medicamentos utilizados, que podem passar para o leite materno e, consequentemente, para o bebê. Por isso, buscar a orientação dos profissionais responsáveis pelo seu caso é fundamental.

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