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Conheça mais sobre a cirurgia reconstrutiva mamária e como requerer

O medo de enfrentar o câncer de mama não se deve exclusivamente ao mal que a doença traz para a vida das pacientes, mas também as possíveis sequelas na autoestima. Ainda que a mastectomia não seja necessária em todos os casos, a possibilidade de ter a mama retirada assusta muitas mulheres. Para reverter esse quadro, a cirurgia reconstrutiva mamária foi criada e, em 2018, foi aprovada a lei que a garante como direito àquelas cujas mamas foram mutiladas durante o tratamento.

Para quem considera passar pela cirurgia, é importante saber como são suas etapas e como a lei funciona na prática. Descubra mais nos próximos tópicos!

O que é a cirurgia reconstrutiva mamária?

Trata-se de uma cirurgia para reconstruir as mamas após a mastectomia, que consiste em sua remoção integral, ou a lumpectomia, a retirada parcial. Há dois tipos de procedimento de reconstrução: usando implantes de silicone/salinos ou aproveitando o tecido de outra área do corpo (gordura, pele e músculo). A cirurgia pode acontecer logo após a mastectomia/lumpectomia (reconstrução imediata) ou após a finalização do tratamento (reconstrução tardia).

Como acontece a cirurgia reconstrutiva mamária?

Optando pelo silicone, a prótese é inserida abaixo do músculo, onde ficava o tecido mamário. Esse processo pode acontecer de duas formas: a primeira consiste em colocá-la com um expansor, esticando o tecido até ele alcançar o volume necessário. Quando isso acontece, o expansor é retirado — em uma nova cirurgia — e outra prótese é colocada. A outra maneira é mais simples e consiste na inserção do implante definitivo.

Geralmente, meses após o procedimento, é comum o cirurgião realizar uma nova cirurgia, dessa vez, para “dar o toque final”, isto é, um simples ajuste estético. É tirado um pouco de gordura de outra área do corpo para harmonização da mama, dando um ar mais natural.

O que fazer antes da cirurgia reconstrutiva mamária?

Qualquer decisão deve estar alinhada com o mastologista ou cirurgião plástico. São esses profissionais que vão orientar quanto ao pré e pós-operatório, informando os cuidados necessários para que o procedimento aconteça da melhor forma possível. Se optar por fazê-la, a cirurgia vai favorecer a simetria das mamas, principalmente, na hora de usar sutiã ou roupa de banho. Esse motivo, aliado à autoestima, é decisivo para muitas mulheres, que não abrem mão de se sentirem bem consigo mesmas.

É possível fazer o procedimento gratuitamente pelo SUS?

Sim. Em 2018, foi aprovada a lei que dá direito à cirurgia reconstrutiva mamária para as mulheres que tiveram suas mamas mutiladas durante o tratamento de câncer. Ela pode ser agendada em qualquer Unidade Básica de Saúde, após a solicitação do encaminhamento.

A cirurgia reconstrutiva mamária é uma alternativa para milhares de mulheres que querem recuperar ou fortalecer sua autoestima após enfrentar o câncer de mama. Se você considera fazê-la, converse com seu médico sobre suas opções e analise. Lembre-se de que o mais importante é estar satisfeita e à vontade com a sua aparência.

Agora que você já entendeu como funciona a cirurgia reconstrutiva mamária, aprenda sobre a biópsia mamária e seu impacto no diagnóstico do câncer de mama.

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