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Entenda como funciona a detecção precoce do câncer de mama

O câncer de mama, assim como várias enfermidades, tem mais chances de cura quando diagnosticado no início. Por isso, é recomendado que as mulheres realizem a mamografia a partir dos 40 anos — ou antes, caso haja histórico da doença entre seus familiares.

Com o avanço da tecnologia medicinal, a possibilidade de detecção precoce do câncer de mama está se expandindo. A revista Clinical & Translational Immunology publicou um estudo no qual foi constatado que os pacientes da doença têm suas células do sistema imune alteradas — e isso pode fazer a diferença para o tratamento e cura. Entenda mais abaixo.

Detecção do câncer de mama por meio do sangue: como funciona?

De acordo com a pesquisa, as alterações foram encontradas nos monócitos, que são células produzidos pela medula óssea, responsáveis por identificar eventuais ameaças no organismo humano, como vírus ou bactérias. Na análise cerca de 44 amostras de sangue de pessoas com câncer de mama foram avaliadas, entre pacientes do Brasil e da França.

No processo essas células foram comparadas às de pessoas sadias, o que fortaleceu a ideia de que o câncer não afeta apenas a área onde se desenvolveu (na mama, por exemplo), mas se expande para o resto do organismo de forma sistêmica. Ainda está sendo avaliado quando a propagação começa: se seria no sangue ou na própria medula óssea.

Considerando que a doença nem sempre se apresenta rapidamente por meio de sintomas comuns, a detecção precoce do câncer de mama por meio do sangue pode representar oportunidades relevantes para o tratamento dos pacientes — inclusive-, para outras manifestações da enfermidade.

Além do sangue, de que forma é possível detectar precocemente?

Apesar de ser constantemente associado a um tumor visível nas mamas, nem sempre o câncer de mama apresenta esse sintoma. Quando assintomático, naturalmente, sua detecção se torna mais difícil, especialmente, para o paciente procurar ajuda médica. Por essa razão, as mulheres podem optar pelo rastreamento, isto é, realizar exames periódicos de checagem, para verificar quaisquer possibilidades.

Mulheres com risco médio de desenvolver a doença

  • Sem histórico da doença na família;
  • sem histórico familiar de mutação genética;
  • não realizou radioterapia na região torácica antes dos 30 anos.

Na faixa dos 40 aos 44 anos, as mulheres podem realizar a mamografia anualmente. Entre 45 e 54, o exame deve ser feito. A partir dos 55, a paciente tem a opção de realizá-lo anualmente ou a cada dois anos.

Mulheres com risco alto de desenvolver a doença

o risco de desenvolver o câncer de mama é entre 20% e 25%, baseado nas ferramentas de avaliação de risco pelo histórico familiar;

  • tem mutação no gene BRCA1 ou BRCA2;
  • conta com algum parente (de primeiro grau) com mutação no gene acima;
  • realizou radioterapia na região torácica entre os 10 e 30 anos de idade;
  • possui mamas extrema ou heterogeneamente densas.

Quando se tem alto risco da doença, recomenda-se que a mamografia — bem como o autoexame — seja feito a partir dos 30 anos.

Identificar o câncer de mama no início é fundamental para aumentar suas chances de cura, mas tão importante quanto diagnosticá-lo cedo é prevení-lo. Os exames de rastreamento podem e devem ser aliados de uma alimentação balanceada e hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos e não fumar ou beber em excesso.

A detecção precoce do câncer de mama pode ajudar a salvar vidas! Compartilhe essa boa notícia nas suas redes sociais. 

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