O processo de reinserção no mercado de trabalho aos pacientes que superaram o câncer de mama é sempre um grande desafio. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), 60% das pessoas diagnosticadas com câncer de mama retornam ao trabalho após 2 anos do descobrimento da doença.
Vale ressaltar que, hoje em dia, com a presença das novas tecnologias no tratamento dessa doença, a taxa de sobrevivência dos pacientes vem crescendo, assim como as melhorias na qualidade de vida deles.
Nesse sentido, é preciso implementar algumas medidas para que o retorno desses pacientes para o dia a dia comum, incluindo a reinserção profissional, seja mais simples e fácil. Desse modo, é preciso contar com uma estabilidade na carreira, o apoio familiar, o uso das plataformas tecnológicas, entre outras opções.
Para ficar por dentro dos desafios enfrentados ao retornar para o mercado de trabalho pós câncer, acompanhe a leitura e se informe agora mesmo!
Apoio familiar
O apoio familiar é essencial ao paciente que está voltando a rotina normal, seja o retorno às atividades físicas na academia, o passeio na praia, o cumprimento das responsabilidades corriqueiras (como pagar conta no banco, fazer compras no supermercado, entre outros) e, principalmente, no que tange ao retorno profissional.
Com isso em mente, a família precisa ser um porto seguro para incentivar e estimular durante os desafios presentes durante o processo de inserção no mercado de trabalho. É preciso comemorar as pequenas e grandes vitórias e oferecer apoio durante as crises de autoconfiança e períodos de ansiedade e inseguranças.
Estabilidade profissional
É entendido que a pessoa que acometida pelo câncer já passa por muito sofrimento e dificuldades. Portanto, foi entendido pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) que o trabalhador com essa doença não deve sofrer também com a perda do emprego. Desse modo, foi aprovada o projeto de Lei PLS 14/2017, que garante o emprego por um ano, no mínimo, ao contribuindo da Previdência Social com câncer que recebe o auxílio-doença.
Flexibilidade no retorno
É preciso salientar que segundo a pesquisa mencionada anteriormente, que foi realizada pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), o empregado que retorna após o diagnóstico da doença precisa de alguns ajustes em sua função a fim de facilitar o seu retorno ao trabalho. Contudo, esse tipo de flexibilidade no ambiente de trabalho só aconteceu com cerca de 29% dos pacientes que participaram da pesquisa.
Deve-se ter em mente que os ajustes nas atividades laborais são fundamentais para que o paciente possa lidar melhor com diversas questões, como os efeitos adversos do tratamento, a disponibilidade para realizar os exames necessários, ter liberdade para comparecer às consultas médicas, entre outros. Assim, a flexibilidade proporcionada pelo empregador é condição necessária para evitar a saída do emprego.
A autora da pesquisa, a oncologista Luciana Landeiro, ainda afirmou que as mulheres que receberam ajustes na função tiveram 37 vezes mais chances de retornar ao trabalho. Dessa maneira, é necessário criar mais oportunidades diante desse cenário pouco simplificado para as pessoas nessas situações.
Lembre-se de que é de extrema importância que a pessoa em processo de reinserção no mercado de trabalho pós câncer tenha o incentivo necessário para que ela retome as suas atividades laborais regulares. Isso visa a promoção de uma vida com mais qualidade para o paciente depois de tanto tempo de afastamento desse tipo de convívio social.
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