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Precisamos falar sobre a importância da representatividade feminina

Não dá para negar: nas últimas décadas — e, em especial, nos últimos anos — a mulher tem ganhado cada vez mais espaço em todas as esferas. Isso se deve, em boa parte, ao crescimento do feminismo e da luta de todas para mostrar sua relevância e voz.

Infelizmente, para algumas pessoas, o movimento não é visto com bons olhos, embora seu principal objetivo seja a busca pela igualdade entre homens e mulheres.

A reivindicação histórica é pelos mesmos direitos, em temas como o salário e os afazeres domésticos, por séculos reservados apenas ao sexo feminino — que, por sinal, nada tem de frágil.

Independentemente do gênero, é importante se posicionar nesse meio, mas antes, se informar a respeito. Quer saber mais sobre representatividade feminina? Leia abaixo!

Definição de representatividade feminina

Esse conceito tem a ver com os espaços ocupados pela mulher em meios que são predominantemente masculinos. Um exemplo disso é a tecnologia. Você acha comum ver mulheres ocupando cargos nos setores de Tecnologia da Informação (TI)? Não é, e uma pesquisa realizada pelo Censo de Educação Superior atesta isso: elas são apenas ¼ das 520 mil pessoas que trabalham com isso, no Brasil.

Essa realidade tende a inibir mais mulheres de ingressar em faculdades de Engenharia e Computação, por exemplo, porque isso se reflete nas ofertas do mercado de trabalho. Por outro lado, é igualmente importante citar exemplos de algumas que fugiram dos estereótipos e se sobressaíram nesses cenários.

Mulheres que quebraram paradigmas — e seguem inspirando outras até hoje

Grace Hopper

Grace foi a primeira mulher a se formar em uma das mais tradicionais universidades dos EUA: Yale. Depois disso, ela conquistou o título de PhD em matemática e foi a primeira almirante da Marinha Americana. Seu ramo de atuação era a ciência da computação. Nele, Grace foi uma das criadoras da linguagem de programação para bancos de dados comerciais, o COBOL.

Angelina Jolie

Uma das atrizes mais reconhecida da nossa era, ganhadora de diversos prêmios, como Globo de Ouro e Oscar, Angelina Jolie iniciou sua carreira na década de 80, seguindo os passos de seu pai, embora toda a sua família tenha envolvimento com a área cinematográfica. Além de seus trabalhos notáveis e atividades humanitárias realizadas, Angelina tomou uma decisão preventiva, a favor de sua saúde.

Com risco de 87% de desenvolver o câncer de mama, a atriz optou por realizar a mastectomia, retirando seus dois seios. Apesar de ser considerada polêmica, a opção passou a ser avaliada por centenas de mulheres, que se inspiraram para se prevenir contra o tipo de câncer mais comum entre elas.

Marta Silva

Mulheres no futebol? Existem sim, e das boas! Marta teve que lidar com o machismo desde cedo, quando foi impedida de jogar seu esporte preferido na adolescência. Mas, poucos anos depois, ela já estava sendo convocada para fazer parte da seleção brasileira feminina, e isso antes dos 20 anos de idade! Já foi eleita diversas vezes como a melhor jogadora do mundo, e acumula prêmios pela sua grande performance nos gramados mundo afora.

Angela Merkel

Considerada por mais de dez anos a mulher mais poderosa do mundo pela Forbes, Angela Merkel é chanceler alemã há 15 anos, mas seu ingresso nesse meio se deu bem antes, com a queda do Muro de Berlim. Um dos principais marcos de seu trabalho é o combate à xenofobia, reforçando a política de portas abertas a imigrantes. Ela também foi uma das principais responsáveis pela extinção das usinas nucleares alemãs.

Além dessas, há milhões de mulheres que fizeram — e estão fazendo — a diferença. Por causa delas, o número de conquistas cresce a cada dia. Isso é muito importante, não só na luta pela igualdade, mas para que outras reconheçam seu potencial de chegar aonde quiserem, tendo autoestima e segurança para desbravar qualquer campo em busca de oportunidades.

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