Não é de hoje que as mulheres estão conquistando seu espaço no mercado de trabalho e à frente de seus próprios negócios. Ainda em 2018, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (IBGE) mostrou que mais de 9 milhões delas estão comandando suas empresas.

Outra pesquisa, desta vez a nível global, que estuda a abrangência do empreendedorismo no mundo, realizada no mesmo ano pela Global Entrepreneurship Monitor, indicou que o Brasil está entre os dez países onde as mulheres mais empreendem. Naturalmente, a garra vista nelas originou um dia — além do 8 de março —, que é o Dia do Empreendedorismo Feminino, comemorado em 19 de novembro.

Entenda a importância da data

Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a proposta é exaltar o trabalho e a determinação dessas mulheres que, muitas vezes, além de chefiar seus empreendimentos, são chefes de família. Por meio dessa iniciativa, a instituição deseja estimular mais e mais mulheres a abrirem seus próprios negócios, conquistarem mais espaço no mercado de trabalho e ganharem mais respeito e visibilidade como profissionais.

Conheça exemplos inspiradores de mulheres empreendedoras

Conhecer a história de outras mulheres é inspirador, especialmente ao saber as dificuldades que foram enfrentadas até alcançar o sucesso. Por isso, selecionamos algumas que fizeram a diferença no Brasil e podem influenciar você a começar uma nova história.

Luiza Helena Trajano

Uma das mulheres mais influentes do Brasil iniciou sua carreira aos 12 anos, em uma loja de presentes, que já pertencia à sua família. A Magazine Luiza não foi idealizada por Luiza, mas é, sem dúvida, a principal responsável pelo patamar que chegou.

Assumiu a direção dos negócios nos anos 90 e, desde então, transformou a rede de lojas em uma das maiores potências varejistas que o país já viu, concorrendo de frente com empresas com mais tempo de mercado. Luiza já recebeu mais de 10 prêmios, exaltando sua habilidade para os negócios e o empreendedorismo. Uma de suas marcas registradas é a inovação e a vontade de crescer.

Zica Assis

Há algum tempo, vive-se o que se pode chamar de “ditadura do liso”. O padrão de beleza europeu acelerou a popularização do alisamento nos salões de beleza, e milhões de mulheres aderiram à transformação. Mas Zica Assis queria exibir sua beleza natural — e possibilitar isso a outras mulheres.

Enquanto mantinha outro trabalho como babá, ela estudou o cabelo crespo, a fim de formular algum produto ou tratamento que pudesse torná-lo mais maleável. Dez anos depois e alguns investimentos de familiares e amigos, ela conseguiu abrir seu salão — que leva o nome de Beleza Natural —, que foi sucesso imediato no Rio de Janeiro, onde foi inaugurado.

Ana Fontes

Uma mulher que apoia outras mulheres — aliás, milhares de mulheres: essa é uma das formas de descrever Ana Fontes, criadora do Rede Mulher Empreendedora. É uma plataforma que disponibiliza mentoria e capacitação para mulheres que empreendem ou desejam empreender. Assim como milhões de mães, seu desejo, ao abandonar a carreira tradicional em marketing, era estar mais próxima da família.

Com isso, ela e alguns amigos criaram uma empresa de avaliação de serviços, chamada Elogie Aqui, que, por sua vez, foi selecionada para um programa de empreendedorismo, exclusivo para poucas companhias. Foi quando ela decidiu compartilhar o que estava aprendendo com outras pessoas — e o Rede Mulher Empreendedora nasceu.

Empreender é a oportunidade de começar de novo. Treinar uma nova habilidade, exercer uma paixão e reinventar-se. Independentemente da motivação, é importante dar essa chance a si mesma e investir nesse caminho. Daí a importância do Dia do Empreendedorismo Feminino. 

Você já conhecia essa data? Se achou que o texto trouxe informações interessantes, aproveite para compartilhar nas redes sociais e espalhar a ideia por aí! 

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